Monday, September 03, 2007

Ewan McGregor


O ator Ewan McGregor disse nesta segunda-feira ter se arrependido de participar da série cinematográfica “Guerra nas Estrelas” (“Star Wars”) e definiu a trilogia do diretor norte-americano George Lucas como “os piores filmes” em que atuou.A confissão foi feita de maneira informal a Cameron Glasgow, uma criança de três anos portadora da grave e incurável síndrome de Hoyeraal-Hreidarsson, durante a visita de McGregor a um hospital na Escócia, em uma campanha de arrecadação de fundos para saúde.Hamish Glasgow, pai da menina, ouviu outras opiniões do ator escocês. “Ele disse que seu melhor filme foi ‘Trainspotting’ (Danny Boyle, 1996) e que as produções que menos gostou de fazer foram as de ‘Guerra nas estrelas’“. E completou: “Ele é uma pessoa simples, foi muito gentil com Cameron. Estava bem tranqüilo, nota-se que é um bom pai”.Ewan McGregor participou da série “Guerra nas estrelas” na pele do jovem mestre jedi Obi-Wan Kenobi, nos três episódios mais recentes: “A ameaça fantasma” (1999), “O ataque dos clones” (2002) e “A vingança dos Sith” (2005). O mesmo papel foi interpretado pelo ator britânico Alec Guinness na trilogia original.

Madre Tereza de Calcutá


Madre Teresa de Calcutá sofreu de crise de fé uma vez na vida e, inclusive, duvidou da existência de Deus, segundo cartas que estão sendo publicadas num livro sobre a religiosa."Jesus te ama de uma forma muito especial. No meu caso, o silêncio e o vazio são tão grandes que olho e não vejo, escuto e não ouço", escreveu a missionária a seu confidente, o reverendo Michael Van Der Peet, em 1979.As cartas, muitas das quais Madre Teresa quis rasgar, aparecem em "Mother Teresa: Come Be My Light" ("Madre Teresa: venha ser a minha luz"), livro publicado 10 anos depois de sua morte. Alguns fragmentos chegaram a ser publicados em edição recente da revista Time.Em mais de 40 cartas que cobrem um período de 66 anos, a freira de origem albanesa que dedicou sua vida a trabalhar com os pobres nos subúrbios de Calcutá, na Índia, escreveu sobre a "escuridão", a "solidão" e a "tortura" em que vivia."Onde está minha fé, aqui no mais profundo não há nada, Meus Deus, que dolorosa é esta pena desconhecida. Não tenho fé", escreveu em uma carta."Se há um Deus, perdoa-me, por favor. Quando tento elevar minhas preces ao Céu, há um vazio tão condenador..."."Peço, me agarro, quero, e não há Ninguém para contestar - Ninguém a quem me apegar, não, Ninguém. Sozinha", acrescentou.Em sua juventude, Madre Tereza teve visões. Em uma delas disse que falou com Jesus crucificado.O editor do livro, reverendo Brian Kolodiejchuk, é um membros das Missionárias da Caridade de Madre Teresa e foi responsável pelo pedido de sua santificação."Nunca li a vida de um santo com uma escuridão espiritual tão profunda. Ninguém sabia que ela estava tão atormentada", disse Kolodiejchuk à revista Time."Li uma carta para as irmãs (as Missionárias da Caridade) e elas ficaram boquiabertas. O livro dará uma nova dimensão à maneira como as pessoas a vêem", acrescentou o reverendo.Madre Teresa foi beatificada em 2003, seis anos depois de sua morte, quando o Papa João Paulo II acelerou seu processo de santificação."Se um dia eu for Santa, serei com certeza a santa da escuridão'. Estarei continuamente ausente do Paraíso", escreveu.

O Beijo


O primeiro beijo de um casal pode determinar o sucesso da relação no futuro, segundo indica uma pesquisa sobre o ato de beijar realizada por pesquisadores da Universidade de Nova York. No estudo, que analisou reações e percepções de 1.041 pessoas sobre o beijo, 59% dos homens e 66% das mulheres disseram já ter descoberto, após o primeiro beijo, não estarem mais interessados em alguém por quem se sentiam atraídos anteriormente.“O que ocorre durante um primeiro beijo pode ter um efeito profundo sobre o futuro do relacionamento”, relataram os autores da pesquisa no artigo publicado na revista científica Evolutionary Psychology. “Talvez o beijo nessas circunstâncias pode ativar mecanismos evoluídos que funcionam para desencorajar a reprodução entre indivíduos que podem ser geneticamente incompatíveis”, dizem os pesquisadores.Forma de avaliação
O estudo indicou ainda que as mulheres em geral dão mais importância aos beijos do que os homens. Elas utilizariam o ato inicialmente como uma forma de avaliar o receptor do beijo como um parceiro em potencial e, posteriormente, como forma de manter a intimidade e de analisar a condição do relacionamento.Segundo o estudo, as mulheres teriam mais propensão em avaliar as habilidades do parceiro com pistas químicas (como o hálito e o gosto de suas bocas) e tomariam a aparência dos dentes como uma das principais variáveis analisadas para tomar a decisão de beijar alguém.Os homens, por sua vez, utilizariam o beijo primordialmente como ferramenta para aumentar a possibilidade de envolvimento em uma relação sexual, segundo a pesquisa.Eles teriam menos reservas em relação à escolha de alguém para beijar ou manter uma relação sexual.
Os homens estariam mais propensos a ter sexo com alguém sem beijar, a ter sexo com alguém a quem não se sentem atraídos ou com alguém que consideram não beijar bem. E, ao contrário das mulheres, que consideram o beijo importante ao longo de todo o relacionamento, para os homens o ato perde importância com o passar do tempo.Beijos molhados
A pesquisa indicou ainda uma diferença no tipo de beijo preferido por homens e mulheres. Os homens declararam preferir beijos mais molhados e com mais contato de língua. Segundo os pesquisadores, isso poderia ser resultado de os homens terem menos capacidade de detecção químico-sensorial em relação às mulheres, necessitando assim de uma maior quantidade de saliva para fazer sua avaliação da parceira.Além disso, eles consideram que a troca salivar poderia ter uma função biológica de introduzir substâncias como hormônios ou proteínas nas bocas das mulheres para tentar influenciar sua propensão à relação sexual.Segundo o coordenador da pesquisa, Gordon Gallup, o beijo se desenvolveu ao longo do tempo para se tornar uma parte essencial do processo de flerte. Ele disse, porém, que “enquanto ambos os sexos participam dos benefícios adaptivos do beijo, a pesquisa indicou diferenças sexuais quando considerada a busca de estratégias de relacionamento de curto prazo contra o longo prazo”.