Friday, May 14, 2010

Cristiano ya no es el rey de las 'tabletas'



Ambos jugadores acostumbran a lucir su envidiable cuerpo en muchas de las celebraciones de los goles. Primero fue Cristiano Ronaldo, que celebró un gol mostrando su perfecta 'tableta' al mundo entero. Pero el uruguayo no se queda atrás, y su torso perfecto ya ha desatado las comparaciones.


Más noticiasEl drama de la novia de Makelele
Ibra se pasea sobre 700.000 euros
..Tanto Forlán como Cristiano Ronaldo poseen grandes títulos en su haber, pero ha sido precisamente la celebración de estos triunfos la que ha desatado un debate inédito. ¿Quién de los dos posee mejor cuerpo?. Los marcados abdominales de Cristiano Ronaldo han sido noticia en multitud de ocasiones, pero Diego Forlán se ha presentado como un importante rival del portugués tras sus últimas exhibiciones en público.

Y aunque ambos jugadores intenten restarle importancia a su gran estado de forma, nadie puede negar que las dos estrellas de los equipos madrileños han sido tocados por una milagrosa genética.

Cristiano fue primero

El cuerpo del jugador del Real Madrid se destapó en la celebración de un gol ante el Almería en un partido en el que el portugués brilló con luz propia. Fue ahí cuando el portugués generó el primer gran debate sobre sus perfectos abdominales a pesar de haber realizado anteriormente multitud de campañas publicitarias en las que quedaban al descubierto las cualidades físicas del portugués.

Los días posteriores a la imagen de Cristiano Ronaldo en el córner del Bernabéu la prensa deportiva comenzó a dar datos. Nada más y nada menos que 3000 abdominales diarios son los que mantenían en forma una 'tableta' envidiable. A pesar de estas informaciones, el jugador del Real Madrid reconoció en el programa de televisión 'Punto Pelota' que esa cifra no era correcta, pero que sí dedicaba varios días por semana a hacer ejercicios de gimnasio necesarios en la carrera de un jugador de fútbol.

Forlán también se destapa

El uruguayo, también galardonado con la 'Bota de Oro', no se ha quedado atrás y también ha aprovechado para mostrar las virtudes de su cuerpo. Diego Forlán posó para la revista 'Men's Health' luciendo orgulloso de sus abdominales; además, el jugador del Atlético ha ido más lejos y en la portada de su libro, 'U-ru-gua-yo', aparece a la carrera celebrando un gol con la camiseta rojiblanca levantada.

El uruguayo, que ya suena con fuerza como posible candidato para desbancar a Cristiano Ronaldo como el futbolista con mejor cuerpo, sí admitió dedicar mucho trabajo para lucir un cuerpo perfecto. Y es que la estrella de la Liga Europea UEFA cuenta con un gimnasio particular en su propia casa en el que trabajar su musculación, aunque eso sí, afirma que lo hace ya que es algo esencial para un futbolista ya que ayuda a regatear y arrancar la carrera mucho más rápido.

Sea como sea, ambos jugadores son un gran ejemplo del cuerpo perfecto y ambos, conscientes de tal cualidad, no dudan en destaparse ante el mundo entero a pesar de ser amonestados por despojarse de la camiseta en sus celebraciones. Sin embargo, el ciberespacio tiene claro que prefiere el cuerpo del rojiblanco. Sólo unos días después de que Forlán anotase los goles del triunfo de su equipo en la final de la Liga Europa UEFA ya proliferan grupos en facebook a favor de que se quite la camiseta cada vez que marque un gol. La batalla de las tabletas no ha hecho más que comenzar.

Eurosport

Thursday, May 13, 2010


Você conseguiu me enfeitiçar,
Minha vida está repleta de encantos por você!
Sua maneira de sorrir, de falar, de me olhar...
Enfim todas as suas ações me deixaram apaixonado.
O que ontem eram dúvidas, hoje são certezas.
Bate aquela vontade de lhe ver, ter você do meu lado,
Me olhando com os olhos cheios de ternura,
Transformando o mundo simples a nossa volta,
Em um mundo de sonhos, em um paraíso do amor.
Estar longe de você é um castigo,
Estar em seus braços um presente.
Você possuiu meus sonhos.
Foi por sua causa que meus sonhos se tornaram reais.
A cada amanhecer desejo mais a paz de sua doce presença.
E declaro que:
Não somos donos do mundo, mas se fossemos,
Minha ordem seria você sempre do meu lado
Me encantando com seu olhar,
Me enfeitiçando com seu amor.

Fã de iPod, Rainha da Inglaterra condecora designer da Apple

Fã de iPod, Rainha da Inglaterra condecora designer da Apple


Ela leva um iPod mini prateado na bolsa
A Rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra também é fã de iPod. Ela condecorou o design do mp3 player, o inglês Jonathan Ive, nesta sexta (30.12), com o título de Comandante da "Most Excellent Order".

Esta é a terceira mais importante das cinco classes de cavalaria britânica. Além do iPod, o designer da Apple também participou do desenvolvimento do iMac, iBook e PowerBook.

A Rainha Elizabeth leva na bolsa um iPod mini prateado de 6G. Segundo um tablóide inglês, ela tem um funcionário para ajudá-la no download de músicas e organização de arquivos.

Sunday, May 09, 2010

Sobre o Rio e suas Serras


Sobre o Pico das Agulhas Negras:

O Pico das Agulhas Negras, com 2.792,66 metros de altura, é o ponto culminante do estado do Rio de Janeiro e a oitava montanha mais alta do Brasil. O cume das Agulhas Negras está situado na parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa entre os estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais, nas coordenadas 22°22'47"S, 44°39'40"W, fazendo parte da Serra da Mantiqueira. O Pico das Agulhas Negras era considerado a quarta montanha em altitude no Brasil, até o início do ano de 2000. Numa medição realizada pelo geógrafo Lorenzo Baggini, da USP, foi verificado que, na verdade, a Pedra da Mina, localizada a poucos quilômetros dali, na divisa entre os municípios de Queluz, (São Paulo) e Passa-Quatro(Minas Gerais), era mais alta. Depois, através de medições feitas em 2004 pelo IME (Instituto Militar de Engenharia), confirmou-se, através de estudos topográficos as altitudes oficiais das montanhas, oficializadas pelo IBGE. As medidas oficiais foram obtidas pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil. O pico é localizado no Parque Nacional do Itatiaia, o mais antigo do Brasil, fundado em 1937 pelo presidente Getúlio Vargas. O parque possui montanhas acima de dois quilômetros de altura e mantém uma fauna e flora bastante diversificada devido a altitude e ao clima que variam. As temperaturas beiram os -10°C. Nos meses de junho a agosto (no inverno austral), a temperatura diminui em demasia e a pluviosidade também, deixando o clima seco e muito frio, garantido ao visitante, num país com praticamente 93% de área localizada na zona tropical, a observação de fenômenos como o da geada sobre os campos e as plantas do parque e também os das precipitações de neve nos dias mais frios do local, ocorrência rara nos últimos anos. Em junho de 1985, ocorreu uma intensa e memorável precipitação de neve, de proporções incomuns para a região, sendo a 3ª maior precipitação de neve do Brasil. A flora da região apresenta plantas de florestas tropicais e temperadas, como a conífera denominada Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná ou pinheiro-nacional). Acima dos dois mil metros de altitude, a paisagem é convertida de florestas para campos de altitude, vegetação típica de regiões de latitudes médio-altas. No Pico das Agulhas Negras nasce o rio Preto, que possui 200 km de extensão e faz a divisa natural dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Pode ser acessado pela estrada federal mais alta do Brasil, a BR-354, que chega a uma altitude de 1.670 m na entrada do parque nacional e faz divisa entre os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, num ponto chamado de Garganta do Registro. Essa estrada liga o distrito de Engenheiro Passos, localizado no município de Resende, ao município de Itamonte (Minas Gerais). É visível ao noroeste de Resende ao se viajar pela Via Dutra. De seu cume é possível avistar vários pontos da região, tais como a Represa do Funil, a Serra Fina, a região de Visconde de Mauá, a vasta região do Vale do Paraíba, onde estão localizadas as cidades do eixo mais populoso do Brasil, o eixo Rio-São Paulo, e o Rio Paraíba, do qual origina o nome do vale. A região é muito procurada por turistas que procuram se hospedar nos hotéis-fazenda próximos ao parque nos meses de inverno e por aventureiros que se instalam em acampamentos próximos ao pico para a prática de esportes radicais como o alpinismo, o trekking e o rapel, naquilo que é conhecido como turismo de aventura.

Sobre o Parque Nacional do Itatiaia:

O Parque Nacional do Itatiaia é o mais antigo parque nacional do Brasil, fundado em 14 de junho de 1937, pelo então presidente Getúlio Vargas através do Decreto Federal nº 1713, com uma área atual de 30.000 hectares (300 km2). O parque possui montanhas com quase 3.000 metros de altitude e mantém uma fauna e flora bastante diversificada devido à altitude e ao clima variado. O nome Itatiaia é de origem tupi e significa "penhasco cheio de pontas". Situa-se geograficamente entre os paralelos 22º19’ e 22º45’ latitude sul e os meridianos 44º15’ e 44º50’ de longitude oeste. O parque está localizado no Maciço do Itatiaia, na Serra da Mantiqueira na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Fica ao sul do estado do Rio de Janeiro, nos municípios de Itatiaia e Resende, e a sul do Estado de Minas Gerais, abrangendo os Municípios de Itamonte (MG), Alagoa (MG) e Bocaina de Minas (MG). No parque localiza-se a estrada mais alta do Brasil, pois atinge 2.450 m de altitude.

O parque divide-se em dois ambientes distintos:

* Sede do Parque (parte baixa): Saindo do Rio de Janeiro ou São Paulo, segue-se pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116) até a cidade de Itatiaia, altura do km 316. O Centro de Visitantes, localizado na parte baixa do parque, possui um museu com informações básicas sobre a fauna e a flora da região, com animais empalhados e uma biblioteca.
* Planalto (parte alta): Saindo do Rio de Janeiro ou São Paulo, segue-se pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116) até Engenheiro Passos, altura do km 330, seguindo pela rodovia BR-354.

A área pertencia ao Visconde de Mauá e foi adquirida pela Fazenda Federal em 1908, para a criação de dois núcleos coloniais destinados ao cultivo de frutas. Foi em 1913 que o botânico Alberto Loefgren solicitou ao Ministério da Agricultura a criação de um Parque Nacional no maciço do Itatiaia. No mesmo ano a idéia de um parque nacional recebeu apóio de geologistas, botânicos e geógrafos numa conferência realizada na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Com a criação do parque em 1937, muitas áreas do atual parque foram desapropriadas, motivo pelo qual até hoje, existem diversos sítios, hotéis e fazendas particulares na área. As formações rochosas são consideradas raras, pouco encontradas no resto do país, parecido com granito, porém tratando-se de nefelino sienito. Encontram-se também rochas alcalinas e de origem eruptiva. Nascem no parque vários rios integrantes das bacias hidrográficas do Rio Paraíba do Sul e do Rio Grande. A rede hidrográfica é formada por rios de águas cristalinas, que formam piscinas naturais e cachoeiras de tirar o fôlego. Seus principais rios são: Campo Belo, Maromba, Flores, Marimbondo, Preto e Aiuroca. No planalto (parte alta) existem vários lagos, como por exemplo a lagoa Bonita ou a lagoa Dourada, entre outros menores, que podem ter a superfície congelada durante invernos rigorosos. Durante o inverno brasileiro, nos meses de julho e agosto, a temperatura diminui em demasia e a pluviosidade também, deixando o clima seco e muito frio. Em consequência, num país com praticamente 93% de área localizada na zona tropical, podem ocorrer fenômenos como o da geada sobre os campos e as plantas do parque e também os das precipitações de neve nos dias mais rigorosos do local, ocorrência, contudo, rara nos últimos anos. Na encosta voltada para o Vale do Paraíba predomina a Mata Atlântica com fauna e flora ricas e exuberantes, herbácea e possui o maior indíce de endemismos, ou seja, é composta por espécies que só ocorrem ali, como bromélias e orquídeas entre outras. É uma das quatro únicas localidades onde pode ser encontrada uma árvore ameaçada de extinção, a Buchenavia hoehneana. A fauna da parte baixa é mais rica, propicia mais abrigo para mamíferos, como a paca, o quati e algumas espécies de maior porte, como porcos-do-mato e queixadas. Com grande diversidade de pássaros, como o beija-flor (colibri, beija-flor-de-cor-roxa entre outros), assim como tucanos-de-bico-verde e guachos. A importância do Itatiaia para a conservação de espécies de aves é grande tendo em vista os frugívoros de grande porte e as espécies habitantes das partes altas.

Sobre a Serra da Mantiqueira:

A Serra da Mantiqueira tem seu nome originado do 'Amantikir' e significa "montanha que chora". Trata-se de uma formação geológica datada da era Arqueozóica que compreende um maciço rochoso que possui grande área de terras altas, entre mil e quase três mil metros de altitude, ao longo das divisas dos estados de Minas Gerais,São Paulo e Rio de Janeiro. Na Serra da Mantiqueira existem diversas unidades de conservação, como a Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira, dividida entre os três estados, o Parque Nacional do Itatiaia, dividido entre Minas e Rio, e os Parques Estaduais Serra do Brigadeiro e Serra do Papagaio (Minas) e Campos do Jordão (São Paulo). 10% da serra é circunscrita nas terras fluminenses, onde exatamente se localiza o parque. 30% da serra está localizada no estado de São Paulo e 60% está localizada no estado de Minas Gerais, onde possui a sua maior porção (provém da região onde está o município de Barbacena e de lá inclina-se para o sudoeste até se encontrar com as fronteiras com o Rio de Janeiro e logo após, com São Paulo, onde torna-se uma fronteira natural com o estado de Minas Gerais até as mediações finais de Joanópolis/SP e Extrema/MG e, por fim, esta termina na cidade de Bragança Paulista. A capital mais próxima da Serra da Mantiqueira é São Paulo, justamente por estar a 90 quilômetros da primeira cidade situada na Serra da Mantiqueira, Bragança Paulista, a segunda é Belo Horizonte que está situada a 170 quilômetros da primeira cidade onde a Serra da Mantiqueira está situada: Barbacena e a terceira é o Rio de Janeiro que se localiza a 198 quilômetros do mais próximo povoado na Serra da Mantiqueira Visconde de Mauá, Distrito do Município de Resende. O maciço da Serra da Mantiqueira possui aproximadamente 500 km de extensão e se inicia próximo à cidade paulista de Bragança Paulista e segue para o leste delineando as divisas dos três estados brasileiros até a região do Parque Nacional do Itatiaia onde adentra Minas Gerais até a cidade de Barbacena. A partir daí, uma continuação pode ser considerada, pois a mesma desvia para o norte até a Serra do Brigadeiro, no leste de Minas Gerais, chegando a aproximar-se do Parque Nacional do Caparaó. Seu ponto culminante é a Pedra da Mina com 2.798 m na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo e seu ponto de transposição mais baixa é a Garganta do Embaú por onde passaram os bandeirantes durantes suas incursões ao interior do Brasil. Informaçoes sobre a Serra da Mantiqueira: O nome Mantiqueira se origina de uma transcrição do tupi para “Montanha que chora”, devido à grande quantidade de nascentes, cachoeiras e riachos vistos em suas encostas. O nome dá uma idéia da grande importância da serra como fonte de água potável formação de rios que abastecem um grande número de cidades do Sudeste brasileiro. Seus riachos formam o Rio Jaguary, responsável pelo abastecimento da região norte da Grande Rio de Janeiro, o Rio Paraíba do Sul que corta uma região densamente habitada e altamente industrializada no eixo Rio-SP, o Rio Grande que é parte integrante do maior complexo hidroelétrico do país. Nos planaltos ao norte da Serra que adentram ao terrritório de Minas Gerais estão localizadas as fontes de águas minerais em Caxambu, São Lourenço, Passa-Quatro, Pouso Alto e Poços de Caldas. Em sua face sul temos as fontes de Águas da Prata, localizadas na Serra do Cervo, em sua grande parte Resende e Itatiaia. A serra da Mantiqueira fecha sua cadeia nos ultimos contrafortes do Ouro Branco, no centro do estado de Minas. Principia na serra do Espinhaço, a chamada Serra Geral ou serra de Minas e se estende no sentido de Sul a Norte até além da Bahia. Seu sistema assume para o norte os topônimos dos lugares por onde passa, Serra do Ouro Preto, do Batatal, do Capanema, do Ouro Fino, do Gongo Soco, do Garimpo, da Mutuca, do Cipó, da Pedra Redonda, ao pé da qual nasce o rio Jequitinhonha. Um de seus contrafortes é a serra do Caraça, em curva quase perfeita, uma das maiores eminências da Serra Geral, o cabeço mais alto de sua linha dorsal. Os picos do Sol e do Carapuça, frequentemente enevoados, altaneiros, erguem-se a 2.100 metros o primeiro e a 1.955 metros o segundo. Avistam-se a noroeste a serra da Piedade, além a serra da Lagoa Santa; a leste as serras que abrem permeio para os rios Piracicaba e de Santa Bárbara se ligarem ao rio Doce; a oeste o Rio das Velhas e seu vale, a serra do Curral del Rei e o vale do rio Paraopeba; a sudeste os dois matacões caracteristicos do Itacolomi e o declive sombrio onde corre o ribeirão do Carmo. Devido à altitude, o inverno na Serra da Mantiqueira tem temperaturas baixas, com a ocorrência da névoa no começo da manhã e geada frequentes, dando à paisagem a aparência das regiões de clima frio. É comum os termômetro registrarem temperaturas chegando perto de 0°C ou menos, sendo que a menor temperatura registrada numa cidade da serra foi de -7,3°C em Campos do Jordão, em 1º de junho de 1979. Ocorrem geadas nas cidades da região. Nos picos mais elevados da serra, o frio pode ser mais intenso e as temperaturas podem ser negativas. Há registros de precipitações de neve em picos, algo não muito freqüente na região. A Serra da Mantiqueira integra o ecossistema da mata Atlântica e mata de araucárias, apresentando manchas remanecentes dessas matas bem como campos de altitude em seus picos mais elevados. Aliado a isso, uma vasta fauna nativa ainda pode ser encontrada nela, da qual podemos citar: veado campeiro, lobo-guará, onça parda, cachorro-vinagre, jaguatirica, paca, bugio, macaco sauá, mono, tucano, esquilo e ouriço-caixeiro.

O TEMPO


Se na infância e adolescência o tempo já me clareava sua capacidade de funcionar em ciclos, independente de nossa vontade ou de calendários, agora na fase adulta ele acabou por confirmar minhas suspeitas. Suas engrenagens têm tempo de vida e não é possível a nenhum de nós prolongá-las além de sua validade. Ele processa seu ritmo. Estamos todos nós enredados em seus fios, à espera do fim ou um recomeço.
Mas que fios são esses que nos amarram ao tempo e a suas vontades? Seriam laços ou nós que nos atam ao fazer inexorável das coisas... sempre alheios ao nosso desejo.
O primeiro desses laços (ou realmente seriam nós?) é o mais íntimo e indissolúvel. Ouso dizer que o trazemos preso em nosso calcanhar direito desde o primeiro choro até o derradeiro suspiro (eu sei que está brega, mas me deu vontade de escrever isso). São essas as primeiras páginas que escrevemos de nossa história e, em muitos casos, encerram-se aí mesmo os ciclos do tempo. Esse tempo de olhar pra baixo e pra dentro... Não se vê muito além.
Para outros esse ciclo é rápido. Encerra-se ao primeiro impacto da mão. Daí inicia-se outro simplesmente para ter um fim tão veloz quanto o primeiro. E assim sucedem-se os intermináveis ciclos desse tempo célere e sem rédeas. Até que ele percebe-se superficial e tênue, rompendo sua essência e seus fios. Assim, fecha-se esse último e derradeiro ciclo.
Mas não é apenas de extremos que o tempo se faz. Ele também é entremeado de ciclos lentos e longos. Entremeado de pontas soltas, trata de uni-los no tecer das horas. À luz da fogueira onde se queima o tempo passado, costura-se o tempo futuro. Se para uns os livros são breves. Para outros são muito longos. Se para uns, apenas um volume retrata toda uma vida, para outros se faz necessária uma enciclopédia.
Não importa o tempo que o tempo possa ter ou se dar, todo o começo se inicia no mesmo ponto. Toda a partida, ainda que breve, está ancorada em um mesmo porto. Essa instituição sanguínea, ainda que laço roto ou âncora forte, é a primazia do princípio. Nela tudo repousa. A ela tudo retorna.
Vez por outra paro para ver a dança do tempo. Seu bailado é muita vez incompreensível. Daí a minha estranheza das coisas. Olhar de lado... Olhar atravessado... Olhar de fechar os olhos... Então, quando não existe mais afinidade ao tempo, aprendo a vê-lo como realmente o é. Diviso seus contornos e me atiro em suas saias. Danço. Rio. Escorro. Morro. Fluído e volátil, sinto que me escapa pelas mãos. Pelo vão da palma incerta, indo alojar-se no desvão da memória. E lá permanece a me fitar.
Então, irmanado com o sabor de seu giro, percebo que no girar das rodas mais um ciclo se encerra... Novamente paro... E vazio tento me agarrar às bordas desse ou daquele tempo em que tudo era, agora que nada mais pode ser. Mas não me resta mais tempo. O tempo que se foi, agora jaz no ciclo da infância. São necessárias outras páginas.
Necessito de um novo capítulo, que conte histórias de um tempo em que se podia agarrar o próprio tempo com as mãos. Um tempo que se podia brincar de infância... com relógios de tempo dotados de ponteirinhos de horas que eram ponteirões. Um tempo que parava suas engrenagens para ouvir o ranger de suas conexões.
No desvão dessas histórias, perdido entre linhas tortas, o tempo parou um dia para me contar um conto. Ele me disse de um instante, perdido entre o ontem e o amanhã, mas que não se enxergava como hoje. Nesse instante, onde tudo pára para se ouvir o cair das folhas, ele narrou a história de um menino que um dia esperou pelo tempo que não veio.
Esse menino, ao perceber seu tempo se esgotando, tentou agarrá-lo com as mãos nuas. Mas aquele tempo era muito veloz. Parecia que passava mais rápido para ele do que para todo mundo. Mal o menino piscava e o tempo já cumpria mais um ciclo. Nesse fechar de olhos tudo se foi. Esvaiu-se sua infância. Murchou seu pai. Despetalou-se seus amores. Findaram-se seus sonhos.
Totalmente desprovido de ontem e sem conseguir ver o amanhã, o menino, agora homem, teimou em pensar no tempo como uma roda gigante. Ele gostava de pensar nele assim. As rodas gigantes de sua infância (elas chegavam uma vez ao ano, sempre no mês de julho) eram tão magnificamente acrofóbicas, que ele sempre esperava o ano seguinte para subir-lhes à crista e tocar o céu com as mãos. Os anos se passavam e elas sempre voltavam. E, no julho seguinte, o menino teria uma nova chance de subir ao firmamento antes de descer ao inferno.
O menino só não contava que talvez a volta dessa roda chamada tempo fosse tão longa que seus olhos sem piscar não suportassem a areia despejada ali pelas mãos do próprio tempo.
Ele esperou... e esperou... e esperou... e esperou... Chorou para manter os olhos úmidos e abertos. Observou o girar lento e constante da roda. Sem entender o porque dessa velocidade tão diversa daquela entendida pelos olhos do passado, ele esperou.
Sem esmorecer um instante sequer, o menino, agora velho, sentiu o girar das coisas. Suas pálpebras pesaram desmedidamente. Um sono de um tempo sem sono abateu-se sobre sua cabeça. Ela pendeu pesadamente.
O menino, agora tempo, finalmente entendeu que o girar das coisas obedeciam a um ciclo que estava além de sua compreensão. Ele finalmente chorou, não pelo tempo passado, mas pelo perdido.
Então o menino, agora lágrima, deixou-se levar pelo final de seu tempo. Agora areia na ampulheta do tempo, deixou-se cair até o esquecimento.
Fechando-se nas páginas esquecidas, num repouso marcado por uma orelha amarelada, o tempo me disse que esse menino de olhos secos havia esperado por um tempo que não lhe pertencia. Esse menino-saudade tentou apanhar a cauda de um tempo que ainda não passara, para não perceber o tempo que se perdia. Perdeu-se de seu ciclo. Não encontrou a porta de entrada para o ciclo seguinte.
Assim é o tempo e seus ciclos e engrenagens. Nos atiram ao sabor do vento, simplesmente para nos colher em seus braços tardios. Isso porque sempre acabamos no mesmo ponto onde iniciamos. É esse laço (ou seria nó) consangüíneo que governa nossos quereres por todo o nosso tempo, até que se fecha mais um ciclo e ele se ata inexoravelmente a nosso calcanhar esquerdo.

Intervención de Eusebio Leal


en el VII Congreso de la UNEAC
Palacio de las Convenciones
2 de abril de 2008

(Versiones Taquigráficas – Consejo de Estado)

Para no continuar el hilo de lo que todos hemos escuchado, sino más bien el hilo ese que tenemos en el corazón, el de las causas y motivaciones que nos trajeron al Congreso, recordaría, evocando el comienzo de esta sesión, aquella frase inolvidable que la eximia escritora francesa Marguerite Yourcenar, autora de Memorias de Adriano, encontró en una carta de Flaubert: «Los dioses no estaban ya, y Cristo no estaba todavía, y de Cicerón a Marco Aurelio hubo un momento único en que el hombre estaba solo».

Una reunión como esta de hoy no podría celebrarse en ningún lugar del mundo, porque no existe aquel donde los intelectuales, los escritores, los artistas… se puedan reunir y que sus ideas no ya cuestionen, sino que influyan y hasta determinen en la vida de un Estado y de una nación. Ese privilegio que nos dio el tiempo, está unido a la ausencia que se produjo cuando el primer día no estuvo con nosotros Fidel.

Quisiera decir también que, al recibir con un cerrado aplauso al General Presidente —como lo fueron en su momento Carlos Manuel de Céspedes, Salvador Cisneros Betancourt o Bartolomé Masó—, estábamos recordando las singularidades de la historia de nuestra tierra.

Soy historiador y, por consiguiente, tengo la manía de buscar la explicación de las cosas en esa suerte de bola de cristal. Así rememoraba aquel episodio de la Gran Guerra de 1868 cuando un hombre con mérito, pero extraviado circunstancialmente, salió al paso de Antonio Maceo y le apuntó con un revólver en el pecho, desacatando sus órdenes. Maceo pidió a Limbano Sánchez —quien murió luego heroicamente— que bajase el arma, y cuando éste le obedeció, ante la mirada incrédula de la escolta que estaba lista, el Mayor General le dio un abrazo y lo atrajo al seno de la verdad y de la razón.

Durante la lucha de la insurgencia en la Sierra, ocurrió lo mismo. Al comienzo hubo uno que, inconforme con el repartimiento de las armas obtenidas en un combate, intentó demostrar al jefe que lo suyo era suyo. Entonces hizo el gesto de esgrimir su arma, pero un hombre se atravesó en el camino de los otros dos. Ese hombre es el General Presidente que estuvo en el Congreso ayer; quiero decir, Raúl. Sin aquel acto suyo, quizás no tendríamos hoy Revolución.

No estamos solos, la nación está pendiente de lo que decimos. Está pendiente Fidel, y con profundo respeto lo estuvo ayer, presente, Raúl.

Una vez, con exceso de confianza de mi parte, le dije a aquel que evoco: «Usted nos ha condenado a que la nación esté para siempre presidida por un hombre ilustre». Y ésa era mi gran agonía. Hoy pienso que están aquí los cubanos ilustres, las mujeres y hombres. Son una parte, sólo una parte, porque hay otros tantos en las fábricas, en el mar, en las fuerzas armadas, en la ciencia…, pero aquí están reunidos los escritores, los pintores, los intelectuales… en fin, el alma visible de Cuba.

No va a ocurrir como en aquella oportunidad de la Guerra Grande cuando, cabalgando junto al Presidente de la República en Armas —precisamente, Bartolomé Masó— venía una flor y nata de jóvenes intelectuales que formaban parte de su Estado Mayor. Al verlos, el general Modesto Díaz, que no entendía mucho de cuestiones de letras, se molestó tanto que le preguntó: «Yo no sé cómo usted se rodea, Presidente, de estos bandidos». Y entonces, el aludido le respondió: «¿Y por qué tiene usted esa opinión de estos jóvenes?» A lo que el otro dijo: «Yo no lo sé; a mí me han dicho que son unos poetas». Esos poetas fueron inmortalizados después por José Martí en un precioso opúsculo llamado Los poetas de la guerra, en el cual habló de la originalidad de cada uno de ellos. Casi todos suscribieron con sangre su propia obra escrita.

Yo creo que Kcho, con una obra tan internacionalmente reconocida; Desiderio Navarro, con sus palabras, Frank Fernández, con las suyas, y todos y cada uno de los que han hablado, han aportado a la esencia de la problemática.

Nosotros hemos llegado democráticamente a esta elección sin presiones; de lo contrario, no me atrevería a hablar aquí. Yo no quiero ser un cubano de cuota; no lo quiero ser. Me sería ofensivo ser un cristiano —como lo soy— de cuota; o un mulato —como lo soy también— de cuota, si entendemos nuestra ascendencia de la sangre o de la cultura; o todavía uno más oscuro: un negro de cuota. Yo quiero ser parte de este grupo, a quien nadie escogió con el dedo. Cuba es así, y el que trate de modificarla separándola, dividiéndola y convirtiéndola en extrañas representaciones, pone a Cuba sin el legado de Martí.

Nosotros tenemos que asumir que el más ardoroso y brillante amigo del Maestro en aquellos días postreros de su vida fue Juan Gualberto Gómez. Tenemos que asumir, como me decía Dulce María Loynaz, que amando tanto a Martí sentía una devoción infinita por ese otro grande, desconocido a veces, elegante, distinguido, fino, culto por su propia decisión: Antonio Maceo.

Yo creo que tenemos que ayudar desde la UNEAC a construir la nación de hoy. Todos estamos esperanzados. ¿Por qué? Porque el país, efectivamente, asume que lo que hasta ayer no fue conveniente o prudente, hoy es necesario. Cada día las noticias que nos llegan son alentadoras, y no es como dicen nuestros mortales enemigos: un tema cosmético. Se están tocando cosas tan profundas como aquellas que en 1959 —y aún antes— mi generación vio como la más alta aspiración: la justicia para los campesinos, los hombres de la tierra.

Nosotros lo que tenemos es que luchar, desde nuestras obras, para que se laven las conciencias de todos los cubanos; para que el mundo sienta que se cumplen aquellas palabras bellas de Martí cuando dijo: «¡Qué misterio dulcísimo tiene esa palabra: cubano!»

Nosotros sentimos ese profundo orgullo, como lo sintió Picasso cuando recibió a un joven cubano en una época en que era algo fabuloso que algún compatriota nuestro fuera famoso. ¿Quién era ese joven? Uno que representaba tres fuentes de nuestra sangre: Wifredo Lam, negro, chino, español… De ahí su longevidad, como la de José Luciano Franco, la de Regino Pedroso o la de Regino Boti, por citar algunos ejemplos.

Pero siento la misma alegría y, a la vez, tristeza al recordar aquellas lágrimas de Agustín Cárdenas, cuando ya vencido por la enfermedad, fue traído a La Habana por Alejo Carpentier, su amigo y admirador. Al recibir la Legión de Honor, la suprema orden que ofrece Francia, y de la cual Claudio José Domingo Brindis de Salas fue también acreedor, Cárdenas no podía expresar palabras porque estaba ya herido de muerte. Pero quizás la más grande enfermedad era que los cubanos no lo conocían. Francia lo reconocía, Alejo lo reconocía, Picasso lo reconocía, pero el gran escultor apenas era conocido en su patria.

Cuba tiene que pensar que, en este momento, en esta directiva que elegimos, podría haber una pléyade de notabilísimos y grandes, si pensamos que la edad no es un inconveniente, no sea que nos acusen también de que queremos proclamar una gerontocracia intelectual. Pero no olviden los más jóvenes que la juventud es la única enfermedad que se cura con el tiempo, ¡no lo olviden! Sobre todo, piensen que podría estar aquí, honrándonos, el venerable Cintio Vitier, hijo de un filósofo notable, nieto de un general mambí, padre de músicos, abuelo de escritor. Podía estar Silvio, que ha hecho mundialmente famosa a la canción cubana, o Pablo también. Es que ellos están en nosotros, están aquí. Como el Quijote, presidirán dondequiera que se encuentren, porque el mérito los ha acompañado. Es su talento el que los ha elevado como artistas, ganando la gloria en los espacios, en las plazas públicas, cuando el nombre de Cuba era un nombre maldito.

Yo no me avergüenzo de lo que estamos haciendo; al contrario, creo que lo que estamos haciendo es lo correcto, y que tú tienes razón, Kcho, tú tienes razón, porque cuando tú pintabas tus barcos y hacías tus instalaciones, muchos decían: «Éste lo que quiere es conmemorar el balserismo». No, no, es que tú eres —como te lo dije un día— hijo de Yemayá Olukun, del puerto de La Habana, hijo de la mar azul, y tus barcos están ahí colocados a la entrada, no son barcos para ir, son barcos para volver.

Yo no me avergüenzo de los que están fuera, porque mis hijos están fuera, y jamás me avergonzaré de mi condición de padre, ni jamás les quitaré a ellos el nombre de cubanos —ellos decidieron su camino— siempre y cuando no hagan armas contra la patria que los vio nacer o levanten su mano contra el que les dio nombre, ¡siempre y cuando! Porque, de lo contrario, tendría que decir que son hijos míos como todos los que luchan por la independencia de Cuba, como dijo una vez el Padre fundador.

En este instante, desde mi corazón, envío al convaleciente, que no está porque no quiere, sino porque no puede; yo le envío un mensaje de gratitud, se lo envío. Quisiera ser un bastón como el de Eneas para sostener a aquel que, con su obra, abrió la posibilidad de la nuestra. Eso es lo que creo ahora.

Preparémonos para el nuevo destino de nuestro país, creamos que lo que se ha hecho por estos honorables compañeros de la Comisión de escrutinio es lo más correcto. Para mí no puede haber omisión. No hay omisión, porque yo admiro también la poesía de Reina María Rodríguez, como amo la de la Avellaneda, a quien se discutía porque había vivido lejos de Cuba y había escrito aquel poema ardoroso y duro: Al partir. Hace unos días busqué su tumba en el cementerio de Sevilla, en cuya lápida reza: «a la excelentísima señora Gertrudis Gómez de Avellaneda».

Así quiero a cualquier otra mujer o a cualquier otro cubano que haya contribuido de veras, sin apartarse jamás —óiganlo bien— de lo que es la defensa de esta tierra por tanto tiempo asediada.

Es un milagro que nos podamos reunir ahora. Algún día se escribirá la historia de lo que han sido estos diez años. ¡Qué bueno es que podamos tener teléfono, es legal!, pero hubo un momento en que no podíamos siquiera comunicarnos. ¡Qué bueno que se cumpla —como decía la canción de los comunistas fundadores— «que sea tuya la tierra que trabajas, como es tuyo tu amargo sudor». Para que en Cuba haya todo lo que se necesita, y, entonces, se derrumbarán como comadrejas los especuladores que nos esquilman.

Cuando se respete al campesino que trabaja y nadie pase por una carretera y vea una máquina vieja, pero pintada, a la puerta de una casa y diga: «Ya ese cabrón tiene un automóvil», aunque no sepan lo que ha costado a su propietario sacar el fruto de la tierra.

Es necesario que cuando vean pasar a uno cualquiera de nosotros, que sea singular, lo respeten y lo estimen; que no digan nunca, como afirmábamos al principio de la Revolución: «Ahí va un negrito»; que no digan nunca más: «Ahí va un homosexual», o, como estamos en una república literaria y es muy español, «un maricón». ¡No! ¡No!, ya que tanto hemos luchado por la libertad, que se respete nuestra singularidad. Eso es lo que hemos logrado en esta reunión, y por eso hemos llegado hasta aquí.

Hemos vencido porque hemos sobrevivido. Cuando todo termine, quizás, querido Fidel y queridos amigos, yo podré decir como el abate Sieyès cuando le preguntaron en los días terribles de la Revolución Francesa, que no han sido los nuestros: «¿Y usted qué hizo?» Respondió, entonces, en un grito de sinceridad: «Yo, sobreviví a ella».

Muchas gracias.

Saturday, May 08, 2010

Duelo entre Carlos Alberto Montaner y Silvio Rodríguez

Por EL NUEVO HERALD.COM
La polémica entre el escritor y periodista exiliado Carlos Alberto Montaner y el trovador Silvio Rodríguez, figura emblemática de la cultura oficial en la isla, ha provocado un amplio interés internacional desde hace dos semanas.

El 30 de marzo, Rodríguez preguntó en el sitio digital kaosenlared.net si Montaner firmaría una carta hecha por los cubanos que perdieron familiares en atentados patrocinados por la Agencia Central de Inteligencia (CIA).

Las declaraciones de Rodríguez surgieron a raíz de las reiteradas condenas que ha recibido el gobierno de Raúl Castro tras la muerte en febrero del prisionero de conciencia Orlando Zapata Tamayo, al cabo de una larga huelga de hambre.

Las reacciones contra las autoridades cubanas también han sido avivadas por los violentos actos de repudio contra las Damas de Blanco, un pacífico movimiento de madres, esposas y familiares de presos políticos, así como por la huelga de hambre que el conocido disidente Guillermo Fariñas sostiene desde el 24 de febrero.

El pasado domingo, Rodríguez abrió un concierto en la Tribuna Antiimperialista de La Habana para denunciar lo que los funcionarios cubanos han calificado como una "campaña mediática'' contra el país.

Reproducimos a continuación el intercambio entre Rodríguez y Montaner.

Falleció en París el escritor cubano Juan Arcocha

Por París
AFP
El escritor cubano Juan Arcocha falleció el viernes pasado en París a los 83 años de edad, anunciaron este sábado en la capital francesa sus allegados.

En los años sesenta, Arcocha actuó como intérprete de Jean Paul Sartre y de Simone de Beauvoir durante el primer viaje de estos a La Habana. En la misma década fue corresponsal del periódico Revolución en Moscú y luego trabajó en la embajada cubana en Francia.

Más tarde, en 1971, recordaron sus allegados, Arcocha, ya exiliado, rompió definitivamente con el régimen cubano.

Entre sus obras se destacan "Los muertos andan solos'', "Por cuenta propia'', "La conversación, "Tatiana y los hombres abundantes'' y "La bala perdida''. Su última novela, "El tiburón vegetariano'', fue publicada este año por la editorial española Verbum.

Juan Arcocha había nacido en Santiago de Cuba en 1927.



Read more: http://www.elnuevoherald.com/2010/05/08/714818/fallecio-en-paris-el-escritor.html#ixzz0nOn3qKMZ

Perugorría dirige filme musical con Cucu Diamantes


Por EFE
La Habana
El actor cubano Jorge Perugorría dirige en Cuba una película musical protagonizada por la cantante Cucu Diamantes, a propósito de la primera gira que realiza la artista por la isla y que finalizará este domingo con un concierto en La Habana.

Perugorría, que debutó tras las cámaras en 2009 con el filme "Afinidades'', aún por estrenar, anunció a medios oficiales cubanos que su nueva cinta es "un sueño hecho realidad'' y un "homenaje'' al cine cubano, aprovechando los conciertos de su compatriota por todo el país.

''Primero pensamos hacer un documental, pero después surgió la idea de filmar una historia de ficción paralela al viaje de ellos, donde la protagonista es la música de Cucu y su viaje por la isla'', indicó el actor, que saltó a la fama con la película cubana "Fresa y chocolate'' (1994), de Tomás Gutiérrez Alea.

La producción, que se titula "Amor Crónico'', está enmarcada en el género musical y contará una historia diferente ubicada en cada una de las provincias donde ha actuado Cucu Diamantes desde que inició su tour por Cuba, el pasado 28 de abril, con el espectáculo "Bienvenidos a Cuculand''.

Residente en Estados Unidos desde 1991, la cantautora cubana se dio a conocer en ese país como vocalista del grupo Yerba Buena, pero solo saltó a la fama en la isla tras su participación en el concierto Paz sin Fronteras que lideró el colombiano Juanes en la Plaza de la Revolución de La Habana, en septiembre pasado.

La artista lanzó en 2009 "Cuculand'', su primer álbum en solitario, en el que fusiona ritmos como conga, cumbia, tango, hip hop, son, flamenco, samba y rock.

Su gira por la isla ha incluido conciertos en las ciudades de Bayamo, Santiago de Cuba, Gibara, Camagüey, Santa Clara, Cienfuegos y Matanzas, y está previsto que finalice en el Teatro Nacional de La Habana.



Read more: http://www.elnuevoherald.com/2010/05/08/714820/perugorria-dirige-filme-musical.html#ixzz0nOhAk8Lx

Filmes Esquecidos


¿Dónde están las películas que nos prometieron?
Hollywood siempre está buscando cualquier excusa para recuperar viejos éxitos de taquilla o aprovechar el tirón de sus franquicias más lucrativas. Sin embargo hay veces en las que, tras anunciarse la puesta en marcha del proyecto, simplemente se deja de hablar del título y acaban siendo relegados. Que el guión no convence, que el presupuesto debe ser recortado... son muchas las cosas que pueden convertir la producción en un verdadero infierno.
A continuación vamos a repasar algunos ejemplos de películas de las que ya nadie sabe nada:

Rambo V y RockyVII
Parece que Sylvester Stallone ha disfrutado como un niño durante el rodaje de ‘The Expendables', su última película en la que, junto a varios de sus amigos (Bruce Willis, Dolph Lundgren, Arnold Schwarzenegger) y algunas de las estrellas de acción del momento (Jason Stathman, Jet Li), homenajea su género predilecto. De hecho, aunque la cinta todavía no se ha estrenado, el veterano actor ya está pensando en una segunda parte que no le dejaría tiempo para embarcarse en otros proyectos.
Según ha declarado recientemente las probabilidades de que sus dos personajes más famosos vuelvan a dar guerra en la gran pantalla son casi nulas. En el caso de Rambo, poco después de promocionar la cuarta entrega de la serie Sylvester manifestó su interés de darle un final digno con una película algo más íntima que contase el regreso del soldado a su hogar. Más tarde la idea perdió fuerza y se compraron los derechos de la novela ‘The Savage Hunt' para llevarla al cine con el boina verde como protagonista dando caza a una sanguinaria bestia en las montañas. Finalmente parece que la idea también ha sido desechada por lo que seguramente Johnny permanezca retirado del campo de batalla indefinidamente.
Con Rocky la decisión ha debido de ser más fácil, ya que el legendario boxeador tuvo una emotiva despedida en su último filme. Además, Stallone ha reconocido varias veces que volverse a poner en forma para subirse una vez más al cuadrilátero es a su edad una misión casi imposible.

Zoolander 2
Ben Stiller afirmó hace algún tiempo que no se había olvidado de la divertida ‘Zoolander' y que le encantaría rodar una segunda parte. De hecho llegó a llamar a su buen amigo Owen Wilson, co-protagonista de la cinta, que aceptó encantado repetir su papel en la secuela. Sin embargo parece que a ambos se les ha ido el presupuesto de las manos y necesitan reducirlo considerablemente para poder continuar con la historia del supermodelo. ¿Volveremos a ver la mirada magnum?

La Liga de la Justicia
Warner Bros está ansiosa por juntar en una misma película a los superhéroes más populares de DC. Batman, Superman, Wonder Woman, Linterna Verde... todos ellos peleando codo con codo en un proyecto colosal que parece haber sido congelado por el momento. ¿El motivo? Que a pesar de la maravillosa acogida de ‘El caballero oscuro', con Christian Bale como el hombre-murciélago, el caso de Superman es bien diferente.
La revisión de Bryan Singer no gustó al público, que criticó duramente el argumento continuista y a su protagonista Brandon Routh, muy poco carismático. Mientras los estudios piensan cómo resucitar una de sus mayores franquicias (se pensó en los hermanos Wachowsky antes de dirigirse a Christopher Nolan) y ver qué pasa con Wonder Woman (Jessica Biel y Beyoncé estuvieron un tiempo disputándose el papel) deberán esperar a que llegue a los cines ‘Linterna verde' para reconsiderar volver al trabajo con ‘La Liga de la Justicia', cuya versión animada también ha caído en el olvido. Puede que si ‘Los Vengadores' de Marvel dan la campanada dentro de unos años la situación cambie de la noche a la mañana.

Cazafantasmas 3
Con el lanzamiento del videojuego, para el que los actores cedieron sus voces, Dan Aykroyd anunció que estaba manteniendo conversaciones para rodar una tercera parte de uno de los clásicos ochenteros más queridos por los fans. El actor también dijo que se respetaría al reparto original e incluso que estaría dirigida por Ivan Reitman.
Todo parecía ir bien, hasta que hace poco Bill Murray (con el que se especulaba si aparecería como humano o como espectro) ha confesado que "la idea de una tercera película es una pesadilla, un mito". Por otro lado mientras Aykroyd dijo que el estreno sería el año que viene su compañero Harold Ramis parece llevarle la contraria apuntando a las navidades de 2012.

Bond 23
El futuro incierto de MGM no le ha hecho ningún bien a su franquicia más importante. A pesar de las críticas dispares que recibió ‘Quantum of Solace' parecía que la llegada de una nueva película era inevitable. Se contrató al oscarizado Sam Mendes para que se hiciese cargo de la dirección y se tantearon varias actrices como Angelina Jolie, Freida Pinto (‘Slumdog Millonaire') y Olivia Wilde (de la serie ‘House') para encarnar a la nueva chica Bond. Incluso Rachel Weisz estaba confirmada como la villana de turno.
Lamentablemente los problemas económicos han detenido una producción que ha sembrado dudas entre los directivos. Parece ser que muchos no apuestan por la continuidad de Daniel Craig como 007, que podría ser sustituido por el mucho más de moda Sam Worthington (‘Avatar').

Sin City 2
Lo lógico hubiese sido estrenar la película un par de años después del taquillazo de la primera. Sin embargo, tras rumorearse que Angelina Jolie había firmado para aparecer en una de las nuevas historias que compondrían la cinta con un personaje tan sensual como letal, parece que a sus responsables el filme no les pareció viable y lo paralizaron todo, dejando abierta la puerta para volver a la ciudad del pecado en unos años.
Son muchos los que creen que tras ver el horripilante resultado de ‘The Spirit', película dirigida por Frank Miller (guionista de la anterior) que mantenía una estética muy similar, a los implicados se les quitaron las ganas de embarcarse en un proyecto que ya había perdido el factor sorpresa.

Jurassic Park 4
¿Alguien se acuerda del guión que se filtró hace unos años y que correspondía a la cuarta entrega de la serie? El argumento era sin lugar a dudas disparatado y se basaba en una serie de experimentos genéticos en los que se mezclaba ADN humano con el de los dinosaurios para crear un poderoso ejército dotado con lo último en armamento moderno (sí, hablamos de rayos láser).
Nadie sabe en qué quedó esa idea ni si el que firmaba el libreto habrá conseguido algún otro trabajo desde entonces. Lo que sí es cierto es que hace meses Steven Spielberg habló de una gran idea para rodar una nueva trilogía alejándose significativamente de lo que hemos visto anteriormente. Todo un misterio.

300... 2
Quien haya visto la película de Zack Snyder sabrá que una secuela con Leónidas y a sus fieros espartanos es más que improbable, por lo que desde un primer momento se ha estado hablando de una precuela. Parece que por ahí van los tiros y que Frank Miller ya tiene muy avanzada su segunda novela gráfica, de la que suponemos saldrá la nueva película.
Según parece llevará por título ‘Xerxes' y relatará la resistencia griega frente a la primera invasión persa muchos años antes de los acontecimientos de las Termópilas.
Magneto, Cíclipe y sus amigos
Cuando finalizó la trilogía de la Patrulla X, la "xmenmanía" era tan poderosa que comenzaron a saltar noticias de varios ‘spin-off' con los mutantes más relevantes de la saga, entre los que se contaban Magneto, Cíclope y Tormenta. Incluso se pensaba cruzar la historia del malvado mutante con la de Lobezno, el más popular de todos y que finalmente sí tuvo su correspondiente película en solitario que ya espera una continuación ambientada en Japón. Nada más se ha vuelto a saber.
Por suerte no todas las películas acaban cayendo en el olvido. Las últimas semanas hemos sabido de la resurrección definitiva de la saga de ‘Scream', que volverá a contar con Neve Campbell, Courtney Cox y David Arquette en su cuarta entrega aunque todo apunta a que si tiene suficiente éxito hagan dos más. Además, Christopher Nolan ya ha fijado la fecha de estreno para ‘Batman 3', por lo que habrá que esperar a julio del 2012 para comprobar si cumple las expectativas.
¿Cuál de los proyectos que hemos repasado os gustaría más que llegara a buen puerto? ¿Os acordáis de alguna otra cinta de la que no se haya vuelto a hablar? ¿Qué pasó con ella? ¡Dejad vuestros comentarios!