Friday, October 19, 2007


A arquitetura grega apresenta uma história igualmente longa e característica. Os gregos edificaram os seus primeiros templos no século VII a.C., influenciados pelas plantas das casas micênicas que apresentavam uma sala central rodeada de colunas. Os primeiros templos eram pequenas construções na forma de cabanas, feitas de madeira, cascalho ou tijolos de barro, algumas vezes com telhado de folhas. Os templos com colunas de pedras são raros antes do VI século. A partir dai, os gregos concentraram as suas pesquisas estruturais num único sistema: o trílito (formado por dois pilares de apoio e por um elemento horizontal de fecho).
Na arquitetura, as formas variavam pouco de região para região. Os templos eram construídos com linhas retas retangulares, sem arcos nem abóbodas. O projeto era simples: uma construção de forma standardizada retangular sobre uma base ou envasamento de geralmente três degraus, com colunas no pórtico, na extremidade oposta ou em todos os seus lados e o entablamento de remate. O núcleo do templo era uma zona fechada, formada por uma ou mais salas, onde era colocada a estátua do deus. Este espaço era envolvido por pórticos com colunas que suportavam a cobertura de duas águas, construída normalmente em madeira e rematada por dois frontões triangulares. Sendo as cerimônias realizadas ao ar livre, os arquitectos gregos preocuparam-se mais com a sua imagem exterior do que com o espaço interior, reservado aos sacerdotes. As estátuas e as paredes dos templos eram, muitas vezes, desenhadas, mas nada dessa arte chegou até nós.

As cariátides, no Erectéion.
Apesar da quase total normalização da forma do templo, existiram algumas exceções, como o templo de planta circular, designado por Tholos, ou a substituição das colunas por estátuas femininas (Cariátides) no pórtico lateral do Erectéion, outro dos templos erguidos na Acrópole de Atenas.
Os gregos não usavam o arco; suas construções, para produzirem efeito, dependiam dos fortes contrastes entre luz e sombra nas superfícies horizontais e verticais. Figuras esculpidas preenchiam o frontão de cada extremidade da construção e relevos apareciam nas vigas apoiadas pelas colunas. A escultura normalmente evocava a história de um deus ou herói do lugar. Frontões apresentando elaboradas cenas de ação foram encontrados nos templos de Egina (início do século V a.C.), Olímpia e no Partenon (meados do século V a.C.). Nos relevos, os artistas precisavam esculpir, em planos diferenciados por poucos centímetros, figuras que avançavam e recuavam no espaço. Este efeito foi brilhantemente alcançado no friso do Partenon de Atenas, onde cavaleiros são apresentados em grupos.

As três ordens gregas (dórica, jônica e coríntia).
Este esquema tipológico foi concebido como um modelo que se repetiu indefinidamente por todo o território grego, assumindo algumas variações que dependiam fundamentalmente do sistema formal adotado. Na arte grega foram desenvolvidos três sistemas formais: a ordem dórica, a jônica e a coríntia. A ordem dórica era a mais simples. A jônica, mais esbelta, tinha um capitel decorado por duas volutas (espirais). A ordem coríntia, que surge somente na época clássica, era ainda mais esbelta e ornamentada, sendo famosa pelo seu alto capitel em forma de sino invertido, decorado com folhas de acanto. No período arcaico eram usados os estilos dórico e jônico. O estílo coríntio apareceu mais tarde. O Pártenon e o Templo de Teseu são de estílo dórico. O Erectéion e o Templo de Atena Nike, ambos erguidos em Atenas, são de estilo jônico.
Os templos da Acrópole de Atenas, construídos no século V, representam o apogeu da arquitetura grega. O Parténon, reconstruído em 447 a.C., tornou-se no mais importante templo dórico da Grécia.
Outra das mais importantes invenções da arquitetura grega foi o teatro, geralmente construído na encosta duma colina, aproveitando as características favoráveis do terreno para ajustar as bancadas semicirculares. No centro do teatro ficava a orquestra e ao fundo a cena que funcionava como cenário fixo. Dos muitos teatros construídos pelos gregos destaca-se o famoso Teatro do Epidauro.

Os gregos, inicialmente um conjunto de tribos relativamente autônomas que apresentavam fatores culturais comuns, como a língua e a religião, instalaram-se no Peloponeso nos inícios do primeiro milênio antes de Cristo, dando início a uma das mais influentes culturas da Antiguidade.
Após a fase orientalizante (de 1100 a 650 a.C.), cujas manifestações artísticas foram inspiradas pela cultura mesopotâmica, a arte grega conheceu um primeiro momento de maturidade durante o período arcaico, que se prolongou até 475 a.C. Marcado pela expansão geográfica, pelo desenvolvimento econômico e pelo incremento das relações internacionais, assistiu-se nesta altura à definição dos fundamentos estéticos e formais que caracterizarão as posteriores produções artísticas gregas.
Após as guerras com os Persas, a arte grega adquiriu maior independência em relação às outras culturas mediterrânicas e expandiu-se para todas as suas colônias da Ásia Menor, da Sicília e de Itália (conjunto de territórios conhecidos por Magna Grécia).
Protagonizado pela cidade de Atenas, sob o forte patrocínio de Péricles, o último período artístico da Grécia, conhecido por Fase Clássica, estendeu-se desde 475 a.C. até 323 a.C., ano em que o macedônico Alexandre Magno conquistou as cidades-estados do Peloponeso.
As manifestações artísticas gregas, que conheceram grande unidade ideológica e morfológica, encontraram os seus alicerces numa filosofia antropocêntrica de sentido racionalista que inspirou as duas características fundamentais deste estilo: por um lado a dimensão humana e o interesse pela representação do homem e, por outro, a tendência para o idealismo traduzido na adoção de cânones ou regras fixas (análogas às leis da natureza) que definiam sistemas de proporções e de relações formais para todas as produções artísticas, desde a arquitetura à escultura.

Fontana di Trevi se pinta de Rojo


EFE - viernes, 19 de octubre, 19.45

Roma, 19 oct (EFE).- Unos desconocidos arrojaron hoy en la Fontana de Trevi, de Roma, un líquido que ha teñido sus aguas de un intenso rojo, ante el asombro de los cientos de turistas que allí se encontraban y en un acto de protesta hacia la II "Festa" del Cine, que se celebra en la capital.
Según testigos, un desconocido se acercó hacía la Fontana de Trevi y arrojó en la misma una bolsa con un líquido rojo, que inmediatamente se extendió por todo el agua, dando un desconocido color a uno de los monumentos más apreciados y visitados de Roma, pues el agua circula en circuito cerrado.
Inmediatamente intervinieron los policías que vigilan continuamente la Fontana, pero no pudieron identificar al agresor.
El acto vandálico, que puede poner en peligro el bello conjunto escultórico de mármol que Bernini ubicó en la plaza, ha sido reivindicado por el desconocido grupo "FTM Acción Futurista 2007".
Este grupo dejó abandonada en la fuente una caja con folletos en los que atacan la "Festa" del Cine de Roma.
"Vosotros sobre la alfombra roja, nosotros en una ciudad entera color rojo bermellón. Comienza así, para nosotros futuristas, un nuevo milenio, una nueva adhesión a las evoluciones técnicas y a los nuevos medios expresivos, interpretando una renovación total", se recoge entre la treintena de líneas que figura en cada pasquín.
La Fontana de Trevi, un monumento barroco proyectado y construido por Nicola Salvi y finalizado por Giuseppe Panini, fue inaugurada en 1762 por el papa Clemente XIII.
Fue el escenario que sirvió al cineasta italiano Federico Fellini para inmortalizar el baño de la actriz sueca Anita Ekberg en la película "La dolce vita", bajo la atenta mirada del actor Macello Mastroniani.
De momento, las autoridades han detenido el circuito del agua en un intento de evitar que el movimiento y las pequeñas cascadas que hay en la fuente puedan dañar las esculturas, y a la espera de analizar el colorante usado.

Tuesday, October 09, 2007

Citrawarna Is Indeed All it's Hyped Up To Be

The main event was last night..Citrawarna,the Colours of Malaysia, the big shindig that the Tourism board brought us all here to see. It did not disappoint, beginning with the resplendent arrival of the King and Queen themselves. Alighting from the Royal float, festively decorated in yellow, the king, a short balding man dressed in regal yellow robes, smiling at his subjects, being photographed by a phalanx of video and digital cameras, made his way to his big yellow easy chair on the stage. The show began and it was a crescendo of fireworks, a joyful cacaphony of deafening blasts boom boom boom from the pyrotechnics....there were thousands of dancers dressed in wild outfits. And beauty queens perched on floats.Each of the nine provinces of Malaysia had a chance to show off native dances...I remember Sabah did one dance involving putting down these 6' wooden poles tapping them together and then they would jump in and out between them. Then men and women dressed as horses clashed in a fictional battle, and as far as the eye could see were thousands more dancers coming up to show the King and the rest of us how they could dance and shout. The music was piped in and huge Jumbotrons showed scenes of places like Sarawak, pristine beaches, and remote mountainsides on the screens as the music boomed and dancers grinned. It was more spectacular than any blog can do it justice, and the dancers kept coming in wave after wave. Amazing! Today we fly to the eastern side of the peninsula, hoping that today we can dip ourselves in the ocean. At 10 pm last night it was 85 and humid, so we need a soak in the sea. Today more miso and seaweed to get me going!

Sunday, October 07, 2007

CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA





CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA





Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!


É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!